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domingo, 11 de fevereiro de 2024

quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

Homenagem ao Sr. Américo Velasco

Sr. Américo Velasco no seu Snack Bar em Esposende, anos 80. O Sr. Velasco era uma pessoa afável, amigo, trabalhador e mesmo boa pessoa. Explorou um Snack Bar em Esposende nas décadas de 70 e 80 e na altura era o café mais futurista de Esposende, tinha máquinas eletrónicas e de flippers. Trouxe através de um cunhado de Lisboa a tradição dos caracóis para Esposende, eram a especialidade da casa e em Esposende nunca se tinha provado tal especiaria, eram Bons. O café Velasco era o ponto de encontro de amigos de todo o concelho e tinha a parte reservada para os mais jovens com as máquinas de jogos. As máquinas não davam lucro nenhum porque os putos sabiam como dar a volta, bastava ligar e desligar as máquinas eletrónicas e davam logo, 99 créditos e as de flippers bastava meter uma moeda de um escudo que passava por uma de caravelas de 25 escudos. O Sr. Velasco de certeza que sabia da situação, mas como era tão boa pessoa e gostava da canalha nem se importava, a não ser quando se portavam mal e davam porrada nas máquinas. Eu tive o privilégio de conhecer e trabalhar com o Sr. Velasco no meu primeiro emprego na restauração. A gorjetas eram divididas no fim do mês por os empregados e ele da parte dele pagava sempre um gelado, (corneto) a todos e éramos para aí 20 empregados. Muitas histórias haverá para contar acerca deste homem que marcou com toda a certeza toda uma geração, ensinando-os a ser tolerantes, tal como ele era um bom exemplo. Peço a quem estiver disposto a relembrar e registar estes que foram dos melhores momentos de Esposende que o faça. O Sr. Velasco Merece. Luís Eiras.

domingo, 31 de maio de 2020

Sérgio Silva, vontade, raça, motivação, vencer, sempre.


Tudo começou num bairro social em Esposende, (Sucupira), onde nasceu e foi criado, lá viveu até aos 6 anos.
Jogar futebol no bairro é uma paixão que ainda hoje tem, porque é no convívio entre amigos onde não existem limites de idades se desenvolve a técnica e isso ajuda muito, para quando chegamos a uma escola de futebol, não começarmos do zero, apenas temos as regras de jogo que facilmente captamo-las e rapidamente nos adaptamos ao futebol.
Depois já não é entre amigos, mas sim a valer, e aí é que sente o que queremos para o futuro.
Infelizmente ainda não realizou o seu sonho que é ser jogador profissional, mas não pode dizer que não teve oportunidades porque as teve e não as soube aproveitar.
 A ambição em demasia pode-o ter prejudicar na sua caminhada, se adivinhasse o futuro, teria de certeza concretizado o seu sonho, mas nunca irá desistir ou deitar a toalha ao chão, ainda é novo e tudo é possível.
Começou em 2002 com 5 anos no clube da sua  terra, Esposende, não havia a Escola de Futebol dos Adezinhos como há hoje em dia, ou seja, ele  tinha 5 anos e treinava com os colegas que tinham 12, porque não havia os escalões como atualmente, só quando tinha 9 anos em 2006 é que fundaram os Adezinhos começaram a  jogar com os da sua  idade, tudo se tornou mais fácil, e a vontade de ser melhor era imensa.
Foi aí que começou a sonhar que podia ser melhor inspirado no nosso Ronaldo, com trabalho empenho e dedicação.
Foram 3 anos nos Adezinhos, onde ganhou vários campeonatos federados, torneios e concelhios, e experiências como ir fazer captações ao Benfica, Porto e sporting.
Na época 2010/2011 começou o futebol de 11, onde se adaptou com facilidade.
Começou a sua caminhada a lateral, um ano onde manteve de divisão num campeonato muito competitivo, no seu segundo ano de iniciado, na época 2011/2012 teve um treinador que olhava para ele e via que eu era jogador da zona da frente e não defesa, foi mesmo aí que começou a reparar nas suas qualidades para conseguir chegar  ao topo, fez uma época excecional, marcando 28 golos e acabou a época a jogar pelos mais velhos e nos 5 jogos que fez marcou 4 golos.
No final da época foi chamado a seleção de Braga e isso deu-lhe mais motivação e vontade de ser melhor.
O tempo passa rápido e temos que ser dedicados a 100% no que queremos, na minha sua primeira época de juvenil, na época 2012/2013 foi convidado pelo treinador dos juniores para fazer parte da equipa.
 Fez então grande parte da época 2 jogos por fim-de-semana, marcou até ao 4 jogo da segunda volta 16 golos pelos juvenis e 9 pelos juniores, teve uma lesão e só fez os últimos 3 jogos pelos juvenis.
No segundo ano de juvenil, na época 2013/2014 optou por ir para o Clube Futebol de Fão, onde teve uma época perfeita a todos os níveis, marcou 26 golos, e não fez os 4 primeiros jogos da época por cumprir castigo do ano anterior.
A época que mais marcante do jogador foi na formação, para além da subida e dos golos, foi o verdadeiro espírito de equipa onde todos remavam no mesmo sentido, e acabou por acontecer, acabaram a época num torneio na França, com 32 equipas e 9 nacionalidades diferentes ficaram em 5° lugar, o que foi mesmo lindo para acabarem a época.
Em júnior na época 2014/2015 começou no Fão, mas veio para o Esposende a meio a época e ainda marcou 16 golos.
No segundo ano de júnior na época 2015/2016 também começou no Fão, mas voltou também a meio da época, para o Esposende e acabou a sua formação no Esposende com 26 golos em meia época e campeão.
No meu primeiro ano de sénior, na época 2016/2017 foi para o Forjães a convite do treinador, Jó Faria, mas num momento tão importante para se lançar, decidiu ir jogar futebol com os seus amigos no  bairro e teve uma lesão grave, ficou 2 meses parado na pré-epoca e como não tinha provado nada no futebol sênior, acabou por não ser convocado, aí o jogador foi abaixo e não jogou mais futebol esse ano.
O baixo rendimento do futebol não era suficiente e foi trabalhar para o restaurante da família, Moinho de Sal situado em Apúlia sendo uma referência em termos gastronómicos na região norte.
No seu segundo ano de sénior, na época 2017/2018 como o seu pai o ama ver jogar futebol lá o deixou fazer 2 treinos por semana.
Foi treinar para o Chorente de Barcelos a convite de um colega que jogava com ele no bairro desde pequeno, nessa época marcou 14 golos.
Teve convites no seu terceiro ano, na época 2018/2019, mas optou por ficar lá, marcou 30 golos, foi o melhor marcador do campeonato foi também o melhor jogador do ano de 2019. Esta época 2019/2020, teve propostas a ganhar bom dinheiro, mas optou por ficar no Chorente, porque é um clube que foi fundado em 2015, e gostava mesmo de ajudar aquele clube a subir de divisão.
 O clube tem um presidente que é um homem por quem tem grande admiração, incansável, preocupa-se com tudo e com todos, faz tudo que pode para manter aquele clube vivo e bem visto, um grupo que nunca irá esquecer com pessoas incríveis, com a pandemia as coisas mudaram, o campeonato acabou, levava 12 golos marcados.
Já decidiu que não vai ficar lá mais, agora vamos ver o que futuro reserva, mas desistir nunca o irá fazer.
Tive a oportunidade de assistir e registar alguns dos jogos deste jogador do qual sou fã, aqui podem assistir a um registo das suas notáveis capacidades.
Link: https://youtu.be/nvaZHSDVlxw

segunda-feira, 25 de maio de 2020

Os anjos existem, Pedro Silva - Esposende


Pedro Silva, é um nome de um homem de Esposende, mas que com o coração do tamanho do mundo.
Seus pais naturais de Alvarães vieram para Esposende tentar a sorte e exploraram um restaurante que naquela altura anos 90 do século passado devia ser se não o melhor em qualidade, situado na rua Conde Castro em Esposende.
O Pedro, era um rapazito irrequieto, mas muito educado e tinha um corte de cabelo diferente dos outros.
Cresceu, estudou fez-se um homem e o seu coração e espírito altruísta cresceu.
Desde tenra idade ingressou nos bombeiros voluntários de Esposende, tendo posteriormente se tornado, RECUPERADOR SALVADOR, bombeiro profissional.
Como somos amigos de longa data, e já não o via há algum tempo, um dia perguntei-lhe por onde tinha andado e caiu-me o coração aos pés com a resposta.
Enquanto nós estávamos no aconchego dos nossos lares ele estava a salvar, homens, mulheres e crianças da guerra.
Pessoas que tentavam fugir de uma morte certa no pais de origem arriscando em barcos e valsas sobrelotados chegar a outros países que os acolhessem como refugiados e como se não bastasse o perigo de se afundarem no mar ainda eram perseguidos e abatidos.
Este homem o Pedro contou-me esta situação de lágrimas nos olhos enquanto me mostrava fotos de crianças que tinha resgatado das águas do mar pondo em causa a sua própria vida.
Se já o admirava e respeitava passei a admirar e a respeitar mais e a compreender o porquê às vezes a sua tristeza interior que ele guarda e não transparece.
Obrigado, amigo se os anjos existem tu és um.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Manel Aincha - Duro como aço, coração de manteiga.


Manel Aincha assim apelidado, foi um pescador de Esposende o qual tive oportunidade de trabalhar no mar. Era um homem forte, musculoso, parecia o Popeye. Não andava no ginásio nem praticava nenhum desporto era assim por natureza e força do trabalho.
Lembro-me bem de quando as redes pegavam no fundo o ALADOR, (aparelho auxiliar de recolha de redes),  andava para trás e ele como segurava os cabos, (cordas) ao alar, (recolher redes) as malhas pegavam-me nos dedos e rebentavam, não os dedos dele mas as próprias malhas de sediela, se fosse num dos comum mortais os dedos eram cortados de certeza.
As suas mãos pequenas e tão calejadas pela vida rude no mar suportavam tão dilacerantes golpes.
Apesar da sua estatura baixa, mas bastante robusta era um homem muito sensível, não sendo muito difícil se emocionar.
Passo a contar então uma passagem verídica com este camarada de mar.
Como habitualmente e quando o mar permitia íamos pescar mas em Viana do Castelo, devido às melhores condições que essa barra oferece.
O mestre Francisco começava a fazer a recolha dos nossos tripulantes por as casas de cada um.
Arrancávamos por volta das 3 horas da madrugada em direcção à praia do cabedelo em Viana do Castelo.
Na praia tínhamos o bote, (embarcação pequena) que nos transportava a remos para a motora, (embarcação de madeira de grande calibre) com mais ou menos 16m de cumprimento.
Rumava-nos para o alto mar, (algumas milhas fora da costa) 12 a 14 milhas, milha marítima, (1852m).
Durante a viajem de mais ou menos 2 hora podíamos ir para o beliche descansar um bocado até chegar à bóia para começar a alar a caça, (extensão de redes unidas em linha longitudinal).
Quando o tempo estava bom era uma maravilha, só se via água, céu e de vez em quando os nossos amigos golfinhos.
Um dia depois de feita a recolha das redes e retirado o peixe, tamboris, rodovalhos e raias era a hora de as voltar a largar no mar, como não era a minha vez de largar dirigi-me para a proa a parte mais alta da embarcação.
Os golfinhos não nos largavam, saltavam, guinchavam, estavam contentes por nos ver também, de repente um golfinho bebé ficou preso nas redes que estávamos a largar, os meus camaradas não deram por ela porque o barco ia em andamento e tinham que se concentrar para não ficarem peados, (presos) nas redes e ir borda fora, eu como estava livre via o golfinho a batalhar por a vida.
Furou as redes e ficou preso pela cauda, nadava com toda a força até á superfície para poder respirar e suportada o peso cada vez maior das redes que tinham chumbos.
Dei o alerta e o mestre Francisco ordenou que se recolhessem de novo as redes para dentro e com isso salvar o golfinho.
Enquanto isso os golfinhos guinchavam de aflição, preocupados com o seu bebé.
Tocou ao Manel Aincha, safar-lhe as malhas da cauda e devolve-lo ao mar, enquanto o fazia de lágrimas nos olhos despedia-se do golfinho dizendo.
- Vai embora amor vai para a beira a tua família, o golfinho depois de ser devolvido ao mar mesmo com a cauda muito cortada podia ter ido embora, mas não, agradeceu em poucos segundos ao pescador que chorava a falar para ele, emitia uns guinchos como que a dizer, obrigado.
De repente todos os golfinhos fizeram um grande rodopio e desapareceram todos.
Tive o privilégio de trabalhar com homens como este, duros como aço, mas coração de manteiga.
Apesar de o meu pai ter sido pescador ele nunca quis que eu fosse, talvez com medo de me perder, por ser o filho mais novo do primeiro casamento, mas eu digo de coração cheio que apesar do risco era a melhor profissão do mundo, o contacto com a natureza a aventura a independência.  
Quando regressávamos a casa as pessoas olhavam-nos, murmuravam, sabiam que éramos aqueles que enfrentavam a vida e a morte por a frente.
Esta passagem aconteceu pela minha breve passagem como pescador, eu tinha na altura 17 anos.  
Admiro os pescadores porque são homens diferentes, nem todos nascem com a capacidade, coragem, audácia, sangue frio, deles.  
Luís Eiras.

terça-feira, 24 de dezembro de 2019

Jorge, o verdadeiro altruísta.


Jorge, este homem é um dos que mais merece e dignifica este álbum e porquê?  


Porque fez o que muitos tem possibilidade de o fazer e não fazem.

De origens humildes, educado, trabalhador, coração de ouro, este homem de cor humana apesar das dificuldades económicas adotou uma criança, realizando assim um dos atos de maior altruísmo que conheço.

Segundo informações a sua esposa não conseguia engravidar, não por isso ele adotou a criança pois segundo ele era um sonho que gostava de realizar.

Segundo se diz, Deus escreve certo por linhas tortas, Ele abençoou mais tarde com o nascimento biológico de uma menina.

Para esta família em especial um feliz Natal.

Luís Eiras.

quinta-feira, 4 de julho de 2019

Prémio melhor herói CM atribuído a Fernando Torres.


Fernando Torres, foi eleito pelos leitores do  Correio da Manhã, herói nacional CM 2019, recebeu esta tarde pelas 15:00h o prémio na praia de Rio de Moinhos pela CM TV.
O prémio atribuído deve-se pelo facto de ter salvo alguns jovens de afogamento certo na praia de Rio de Moinhos.
Recorde-se que estavam a concurso várias pessoas entre elas militares, policias, bombeiros, etc.
Parabéns, Fernando Torres e continua atento.
Esposende Altruísta.

sábado, 6 de abril de 2019

Homenagem a António da Costa Terra.

Os meus sentidos pêsames a todos os familiares. Que descanse em paz, este que foi e sem proveito próprio um dos grandes impulsionadores da dinâmica Esposendense, interventivo nos momentos chave a ele se deve muito do que ainda hoje servem os interesses dos Esposendenses, nomeadamente o quartel dos bombeiros, a acice o campo de futebol de Esposende e até a localização e fixação da empresa Solidal em Esposende entre outros.
Homem de temperamento e convicções fortes de origens humildes, conseguiu com a força do trabalho ter uma vida estabilizada no final.
Um grande bem-haja para si amigo que sempre tinha uma palavra amiga de sabedoria e ponderada, capaz de acalmar os ânimos ou de os exaltar.
De seu nome António da Costa Terra, e mais conhecido por Terra desconheço em Esposende quem fosse tão, Terra há Terra como ele.
Amava e defendia mesmo a sua terra.
Luís Eiras. 

sexta-feira, 22 de março de 2019

quinta-feira, 14 de março de 2019

Viva o SÉRGIO!

A vida é um bater único e irreversível! 

Amigos...Sóis tantos...e mesmo os que não são reconhecem-lhe o mérito das suas capacidades intelectuais, constatam a sabedoria com que a experiência da vida o dotou,a imensa cultura que o impregna e a genuinidade da sua Pessoa! 

Não sei o que vos dizer...

O Sérgio, o Sérgio do Fôjo, o Lambreta, o Setembro, o Pirata, o Pescador, o Mestre, o Capitão...todos os nomes queridos embebidos de uma história e de uma relação convosco e com Ele...

O Sérgio, o nosso Serginho, cheio de sede pela vida, de mansinho,viajou para a terra onde o tempo não existe...

Viva o SÉRGIO!

domingo, 10 de fevereiro de 2019

Homenagem ao Zequinha.


Faleceu o, Zequinha ou Baixinho assim era conhecido pela sua comunidade.
Morreu um pedaço de Esposende, um pedaço daqueles nunca mais será recomposto.
Foi como se tivesse caído uma bomba em Esposende, a notícia deixou toda a comunidade incrédula.
Comunidade da qual ele representava o melhor, a classe dos pobres, unidos, bairristas, os resistentes.
De origens humildes, educado, distinguia-se principalmente pela nobreza da sua simplicidade, emanava alegria, costumava imitar o Vasco Santana nas suas paródias.
Tinha o coração na boca.
Penso que pouca gente o deve ter visto num dia mau.
Filho do ex. pescador e jogador de futebol, Tião e sendo sua mãe, Laida Paquete.
Pessoalmente tive o privilégio de trabalhar com ele em terra e no mar, e era no mar que ele se destacava.
Era ágil, bom safador de peixe, desperto, atento, bom pescador.
Como tudo na vida tem que se aprender, e até para lavar o convés de um barco é preciso saber, aprender, e isso ele ensinou-me, nunca mais me esquecerei.
Não se pode atirar o balde borda fora para encher de uma só vez, tem que ser lentamente, se não estamos sujeitos a ir borda fora com o balde.
Ele, gostava muito fazer patinagem no convés, quando pescávamos raias, rodovalhos, tamboris, estes largavam um langanho que é escorregadio e ele vinha da proa á poupa passando por a casa do leme a deslizar.
Assim era o Zequinha, e estas são apenas algumas recordações entre muitas e basta recorda-las para ficar bem-disposto.
Aposto que era isto que ele queria.
Luís Eiras.

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

terça-feira, 7 de novembro de 2017

Homenagem ao Tóne Laguna pelo amigo Sérgio do Fôjo.

Tóne Laguna
Obrigado, por tudo, como de pregos que pregas-te, de remendos nas tábuas quase sem concerto em tantas embarcações que até tu perdeste a conta.
Tudo punhas a navegar……
Sempre pronto, nenhum pescador ficava em terra.
Todos os pescadores assim como a marinha tem orgulho em ti, pela tua dedicação, classe, humildade e valor.
Está na hora de receberes um pequeno gesto de homenagem.
Tantas horas passaste em prol da classe piscatória, mereces uma boia, para que não se afunde todo o esforço do teu passado de tantos barcos que puseste a navegar...
A nossa tardia solidariedade chega tarde mas estamos aqui para te homenagear, assentes com amizade e seguros como tantos paneiros que fizeste para o fundo das embarcações…
Mereces um busto de reconhecimento por parte de toda a classe piscatória.
Porque a remos, ou à vara, toda a ondulação e ventos ajudas-te a superar para tantos, desinteressadamente. 
Tóne Laguna…
Tu, que pintas-te tantos nomes nos costados de tantas embarcações deixa-nos pintar o teu nome também num espaço ribeirinho de Esposende.
(Sérgio do Fôjo).

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Homenagem ao Nando Marino.

Este blogue de uma maneira simbólica vai homenagear, e dar a conhecer algumas pessoas que merecem o nosso reconhecimento público pelos seus atos em prol do próximo, pessoas simples, naturalmente altruístas, quem não os conhece não sabe o bem que fizeram e o mal que não são capazes de fazer, dai esta homenagem simbólica deste blogue a estas tão distintas pessoas.
A primeira de muitas vai ser o, Fernando Marino mais conhecido por Nandex.
Este homem agora desempregado, e a viver só, foi outrora a tábua de salvação de muitos, muitos mas mesmos muitos podem dizer o Nando já me deu de comer, beber e até de fumar.
Onde ele estava, e com ele estivesse, estava com Deus, não faltava nada e ele é que abonava, sempre rodeado de “amigos” que agora se o virem, viram por outro caminho, merece melhor sorte, e desta vez para ele. 
Puro de coração, amigo do amigo, sem inveja do próximo.
Senhor de uma boa cultura geral gosta de história e geografia.
Solteiro, porque as mulheres ainda não o descobriram.
Oriundo de uma grande família de gente boa, ele tem o “defeito” ser bom demais.
Agora com a idade a avançar e muitas limitações físicas a coisa está a piorar para o lado dele.
Mas ele lá se vai safando, nunca o vi a pedir nada a ninguém.
O tempo passa a voar mas o bem nunca se esquece, eu, e muitos não se esqueceram.
Um grande bem haja para ti.
Eras, e continuas a ser o maior.